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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010



Pimenta Cumari



É uma pimenta pequeninha, muito picante, ligeiramente amarga e baixo aroma.
Nativa da mata brasileira, apresenta frutos arredondados ou ovalados, verde (imaturos) e vermelho (maduros). Encontra-se fresca ou em conserva.

A pimenta traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas. Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto! Muitos dos benefícios da pimenta estão sendo investigados neste exato momento, pela comunidade científica e farmacêutica, originando alguns dos projetos de pesquisa mais picantes deste início de terceiro milênio. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

A história sobre a origem da pimenta é muito antiga e remonta 9.000 anos atrás aproximadamente. Segundo dados arqueológicos mais probabilísticos, os primeiros registros de consumo da pimenta dataram a época 7.000 a.C. no continente americano (México), onde o uso do tempero era privilégio somente da classe mais nobre e tinha caráter ritualístico, como forma de oferenda aos deuses.

O termo Pimenta vem do latim pigmentum e significa pintar ou matéria corante. A Planta vem do gênero Capsicum e Piper. Existem também uma variedade de pimentas que não pertencem a esses dois grupos, porém são essenciais na culinária mundial. A palavra pimenta era utilizada para designar a pimenta-do-reino da Índia e a pimenta nativa do Brasil, o que gerou toda essa confusão. Atualmente há mais de 150 tipos de Capsicum, de cinco espécies domesticadas e aproximadamente 40 espécies silvestres, além de outras espécies a serem descobertas.



AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA DO GÊNERO CAPSICUM
Autor(es):
Luciene Mendonca da Costa


Orientador(es):
Neusa Fernandes de Moura

Avaliou-se a atividade antioxidante e antimicrobiana do extrato bruto (EB) e frações hexânica (FH), clorofórmica (FC) e acetato de etila (FA) das pimentas malagueta (C. frutescens), cambuci (C. baccatum var. pendulum ), cumari (C. baccatum var praetermissum) e pimentão magali (C. annuum var. annuum). O EB foi obtido por extração líquido-líquido em solução hidro-alcoólica (etanol 96°GL) seguida de fracionamento pelo sistema de solventes com grau de polaridade crescente, resultando em FH, FC e FA. Determinou-se a concentração de capsaicinóides e fenólicos totais por espectrofotômetria. A atividade antioxidante foi avaliada pelo Sistema β-Caroteno/Ácido Linoleico, ensaio do radical DPPH• -2,2-difenil-1-picrilhidrazila e pela quantificação de substâncias reativas ao ácido 2-Tiobarbitúrico – TBARS em almôndegas pré-cozidas. Avaliou-se a atividade antimicrobiana através da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Letal Mínima (CLM). As FC e FA apresentaram maior concentração de fenólicos totais e capsaicinóides. A pimenta cumari foi a espécie com maior concentração destes compostos. A melhor atividade antioxidante pelo Sistema β-Caroteno/Ácido Linoleico, foram obtidos pelo EB e FA da pimenta cambuci, seguido do EB da pimenta malagueta. Pelo método DPPH a FC e FA apresentaram menores valores de EC50, sendo a pimenta cumari e cambuci as mais efetivas. Pela metodologia do TBARS, o melhor desempenho foi obtido pela FH da malagueta, seguida pela FC da cambuci. A pimenta cumari apresentou para a FA e FC uma CIM de 1,25 mg/ml e CLM 1,5 mg/ml para a L. monocytogenes. A pimenta cambuci foi a segunda mais efetiva com atividade bactericida frente a S. typhimurium, C. perfringens e L. monocytogenes, sendo que a FA a mais efetiva, com CIM e CLM de 5 mg/ml frente a S. typhimurium. A FH da pimenta malagueta apresentou atividade bacteriostática frente a S. typhimurium, L. monocytogenes e C. perfringens com CLM de 5 mg/ml. O pimentão obteve apenas atividade bacteriostática frente a seis bactérias. Estes resultados demonstram que a pimenta cumari, cambuci e malagueta podem ser utilizadas como agentes antioxidantes e conservantes em alimentos, apresentando-se como alternativa natural na garantia da qualidade do produto final.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Gafanhoto


  • CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA: Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Subclasse: Pterygota Divisão: Neoptera Ordem: Orthoptera Subordem: Caelifera

O gafanhoto é considerado uma das piores pragas da agricultura brasileira. Pois pode chegar a causar danos em áreas muito grande, as áreas de plantio é um de seus habitat favoritos. Além de gregário, já que só anda em bandos, esse inseto é capaz de comer o correspondente a seu peso por dia se alimentam desde gramíneas e pastagens lavouras milho arroz e hortaliças.

Possuem um par de pernas posteriores muito desenvolvidas e adaptadas ao salto. Também dispõem de antenas que, algumas vezes, são mais compridas que seu corpo. Em geral, sua cor é verde ou marrom. Seu aparelho bucal mastigador tem mandíbulas robustas para comer folhas e talos de plantas. Apesar de serem mais freqüentes em regiões tropicais, podem ser encontrados no mundo todo.

O Corpo de um gafanhoto divide-se em três partes principais: a cabeça, o tórax e o abdome. O corpo é recoberto por uma carapaça rígida.


Cabeça. Duas antenas projetam-se adiante da cabeça e curvam-se para cima. São usadas para examinar o alimento. Dois lábios e duas maxilas com órgãos adaptados para a mastigação formam as principais partes da boca. Dos dois lados desta e no lábio inferior crescem finas partes semelhantes a dedos, chamadas palpos.


Tórax. As asas e as pernas do gafanhoto articulam-se com o tórax. A maioria das espécies tem dois pares de asas. Algumas têm asas curtas, sem utilidadeAbdome. O abdome do gafanhoto expande-se e contrai-se bombeando ar, para dentro e para fora, por dez pares de orifícios respiratórios. Chamados espiráculos, esses orifícios ficam ao longo das laterais do abdome e do tórax. Tubos que se ramificam a partir dos espiráculos transportam o ar para todas as partes do corpo. A fêmea tem, na parte posterior do abdome, um segmento forte e aguçado chamado ovipositor, que é utilizado para cavar buracos no chão ou fender caules e folhas, preparando o lugar em que colocará seus ovos.

Reprodução – durante o seu desenvolvimento (forma jovem) ocorrem de 8 a 9 estágios. O gafanhoto possui apenas uma geração por ano, as ninfas desenvolvem-se lentamente na estação das chuvas e chegando a fase adulta se reproduzem no começo da estação chuvosa seguinte.

Predadores naturais – formigas, pássaros e índios que os consome torrados ou sob a forma de farinha.

sábado, 7 de novembro de 2009

Biodiversidade do Cerrado ;Mangaba

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma planta frutífera de clima tropical, nativa do Brasil e encontrada em várias regiões do País, desde os Tabuleiros Costeiros e Baixada Litorânea do Nordeste até os Cerrados das regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste.
A palavra Mangaba é de origem indígena e significa "coisa boa de comer". É uma das frutas mais ricas em ferro, sendo também uma boa fonte de vitamina C.
Embora a mangabeira seja uma planta produtora de látex, o seu fruto, de sabor e aroma incomparáveis, é o principal produto explorado, sobretudo pelas indústrias de polpas, sucos e sorvetes. Algumas partes da planta têm aplicação na medicina popular, como a casca, com propriedades adstringentes, e o látex, que é empregado contra as pancadas, inflamações, diarréia, tuberculose, úlceras e herpes. O chá da folha é usado para cólica menstrual.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Biodiversidade

É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade .

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

BIODIVERSIDADE DO BIOMA CERRDO
O termo biodiversidade ou biodiversidade biológica refere-se à variedade de vida existente na Terra. Abrange a variedade de espécies de flora, fauna e microorganismos, de funções ecológicas desempenhadas pelos indivíduos e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos. Portanto, a biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias.
Comunidade é um conjunto de todas as populações de organismos existentes numa determinada área. Por exemplo: a comunidade vegetal do Cerrado.
O termo hábitat refere-se ao lugar ocupado por um organismo ou no qual a espécie é nativa. Esse termo estabelece o local e as condições ambientais para o estabelecimento de um organismo. Por exemplo, o hábitat do lobo guará é o Cerrado.
O termo ecossistema é usado para um conjunto de relações entre as comunidades, que são diferentes populações de indivíduos, e seu meio ambiente.
Bioma é uma comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente.
O Brasil é considerado como um dos países de maior diversidade biológica por abrigar cerca de 1,5 milhão de espécies, entre vertebrados, invertebrados, plantas e microrganismos que representam aproximadamente 10 % das espécies existentes no planeta. Toda essa riqueza biológica está distribuída nos diferentes ecossistemas florestais, não florestais, aquáticos, montícolas, costeiros e marinhos existentes no País.
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. Ocupa uma área de aproximadamente 1,8 milhão de km2, ou seja, cerca de 21 % do território nacional e corta diagonalmente o País no sentido nordeste-sudoeste .A área central do Cerrado limita-se com quase todos os biomas, à exceção dos Campos Sulinos e os ecossistemas costeiro e marinho. Existem também porções de Cerrado na Amazônia, na Caatinga e na Mata Atlântica (por exemplo, na região de Barbacena, MG). Tais áreas são remanescentes de um processo histórico e dinâmico de contração e expansão das áreas de Cerrado e de florestas, provocado por alterações climáticas ocorridas no passado.
Nesses processos de contração e expansão do bioma, houve grande enriquecimento de espécies no Cerrado a partir de contribuições dos biomas vizinhos, que tornou rica a biodiversidade biológica do Cerrado. Por exemplo, cerca de 82,6% do número estimado de espécies de aves desse bioma são dependentes, em maior ou menor grau, das áreas florestais da Mata Atlântica e da Amazônia. Essas aves provavelmente invadiram o Cerrado pelas porções sudeste e noroeste. Mais de 50% das espécies de mamíferos terrestres não voadores do Cerrado estão associados às Matas de Galeria e estudo mais recente, incluindo morcegos e formas semi-aquáticas e aquáticas, revelaram que esse número pode ser muito maior, chegando a 82% das espécies de mamíferos que mantêm alguma associação com as Matas de Galeria e que correspondem à parte dos ambientes florestais existentes no Cerrado. Existe um mosaico de formações vegetais que variam desde campos abertos até formações densas de florestas que podem atingir os 30 metros de altura
Entretanto, a dinâmica savana-floresta também ocasionou a perda de espécies como aconteceu na fauna de mamíferos, que era mais diversificada do que a atual. Várias e magníficas espécies pastavam no Cerrado até bem recentemente. Durante o último período glacial, entre 12 e 20 mil anos atrás, mamíferos como Eremotherium laurillardi (um tipo de preguiça-gigante) ou Haplophorus euphractus (um grande tatu) ou ainda Toxodon platensis (um animal assemelhado ao rinoceronte) , desapareceram no Brasil. Hoje, o maior mamífero encontrado é a anta (Tapirus terrestris) que não é restrita a esse bioma.
Mesmo considerando essa diminuição na diversidade biológica, que provavelmente também afetou outros grupos, a riqueza de espécies no Cerrado ainda é muito expressiva, podendo representar em média 33 % da diversidade biológica do Brasil.

terça-feira, 1 de maio de 2007

O Cerrado



O Cerrado e o segundo maior bioma do Brasil ficando atras apenas da floresta amazonica .Com o avanço da cultura da soja foi desmatado grandes areas sem um estudo ou planejamento, ainda continua no estado de Tocantins ,goias Minas gerais sendo o ultimo o mais devastado ,outro grande problema são as carvoarias (carvoeiras) continuam a usar a madeira do cerrado para fazer carvão e alimentar as ciderurgicas mineiras .Dos casos mais antigos mau planejamento esta a pecuria que ocupa grandes areas e não prezervão nem amata ciliar e promovem queimadas para melhorar a pastagem na epoca da seca que piora ainda mais a situaçao.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Cerrado consumido por carvoarias